Quem procurou a delegacia da mulher esta semana tomou um grande susto, apesar das promessas de que o prédio iria continuar de portas abertas mesmo com dificuldades de infra-estrutura, a DEAM fechou. Mulheres, crianças, vítimas de violência de toda ordem tiveram que voltar no tempo e na delegacia, encarar os policiais e contar suas histórias.
Um exemplo destacado durante a semana foi a agressão sofrida pela companheira de um militar do corpo de bombeiros, depois de ser violentamente agredida por ele, ela buscou socorro no prédio mas ao chegar a DEAM, portas fechadas. Sem pensar duas vezes ela foi até a superintendência de polícia civil, onde foi recebida com frieza pelos servidores.
Revoltada ela reclamou, "depois de ser agredida a gente ainda tem que enfrentar esses policiais olhando pra gente dessa forma, é humilhante" afirmou a jovem que vivia ha 4 meses com o militar e não aceitou divulgar o nome.
O caso foi registrado, o bombeiro chamado pelo delegado e depois de pagar fiança foi liberado, apesar de ter sido enquadrado na lei Maria da Penha ele foi beneficiado pelas novas modificações do código penal que tornam afiançáveis e passíveis de responder em liberdade acusados de crimes com penas de até 4 anos.
A mulher voltou para casa mas algumas perguntas ficaram no ar, o que aconteceu com os diretos das mulheres? qual o motivo que levou o governo do estado a simplesmente fechar a delegacia deixando a mercê da boa sorte um número assustador de vítimas de violência doméstica e abusos como é o caso de Altamira?
As respostas para essas dúvidas parecem estar longe de ter um fim, e isso é só o começo, outros problemas na segurança pública vão tomando corpo e se transformando na marca registrada do primeiro ano de governo de Simão Jatene, quem é que não lembra das várias denúncias da falta de combustível na PM? Pois é, a policia continua enfrentado esse problema e para piorar uma coisa curiosa vem sendo vista dia após dia nas ruas da cidade. Viaturas da ronda escolar estão senso utilizada para policiamento ostensivo.
A ronda foi implantada pelo conselho de segurança ha um mês, duas viaturas "baixadas" nome dado a carros sem uso pela polícia, foram doadas pelo comando e o conselho fez a sua parte, conseguiu parcerias para reformar e abastecer os veículos e finalmente iniciou o projeto que prometia resguardar as crianças e o espaço escolar. Passados 15 dias o comando começou a utilizar os carros, que tem combustível graças a prefeitura de Altamira e outros parceiros que doam R$ 1.500 por mês, sem combustível suficiente parece que esse foi o único jeito!
Responsável pelo policiamento ostensivo na cidade, a polícia militar afirmou que a ronda escolar continua e que o projeto foi e continua sendo apoiado pelo comando, na cidade há quem diga o contrário, policiais ligados ao projeto afirmam que um dos comandantes quer por um fim a ronda para ter de volta as viaturas, sem revelar seus nomes eles dizem que a perseguição está sufocando o trabalho da ronda que pode ter um fim logo.
Um fim, isso é o que o movimento de mulheres quer ao desrespeito aos direitos das mulheres em Altamira, mas com a atual plataforma de governo isso parece cada vez mais difícil. A delegacia da mulher por exemplo, não funcionou esta semana e durante o fim de semana também não, quando é sabido que ocorrem o maiores índices de agressões. Amanhã é segunda-feira, um outro dia de uma outra semana, vamos vir o que irá acontecer.
Por telefone tentei contato com o secretário de segurança pública do estado, sem resposta enviei um e-mail para a secretaria, buscando respostas sobre a delegacia da mulher e sobre o combustível e a constante falta de viaturas pela polícia militar em Altamira.
Espero que a resposta venha logo.
Um exemplo destacado durante a semana foi a agressão sofrida pela companheira de um militar do corpo de bombeiros, depois de ser violentamente agredida por ele, ela buscou socorro no prédio mas ao chegar a DEAM, portas fechadas. Sem pensar duas vezes ela foi até a superintendência de polícia civil, onde foi recebida com frieza pelos servidores.
Revoltada ela reclamou, "depois de ser agredida a gente ainda tem que enfrentar esses policiais olhando pra gente dessa forma, é humilhante" afirmou a jovem que vivia ha 4 meses com o militar e não aceitou divulgar o nome.
O caso foi registrado, o bombeiro chamado pelo delegado e depois de pagar fiança foi liberado, apesar de ter sido enquadrado na lei Maria da Penha ele foi beneficiado pelas novas modificações do código penal que tornam afiançáveis e passíveis de responder em liberdade acusados de crimes com penas de até 4 anos.
A mulher voltou para casa mas algumas perguntas ficaram no ar, o que aconteceu com os diretos das mulheres? qual o motivo que levou o governo do estado a simplesmente fechar a delegacia deixando a mercê da boa sorte um número assustador de vítimas de violência doméstica e abusos como é o caso de Altamira?
As respostas para essas dúvidas parecem estar longe de ter um fim, e isso é só o começo, outros problemas na segurança pública vão tomando corpo e se transformando na marca registrada do primeiro ano de governo de Simão Jatene, quem é que não lembra das várias denúncias da falta de combustível na PM? Pois é, a policia continua enfrentado esse problema e para piorar uma coisa curiosa vem sendo vista dia após dia nas ruas da cidade. Viaturas da ronda escolar estão senso utilizada para policiamento ostensivo.
A ronda foi implantada pelo conselho de segurança ha um mês, duas viaturas "baixadas" nome dado a carros sem uso pela polícia, foram doadas pelo comando e o conselho fez a sua parte, conseguiu parcerias para reformar e abastecer os veículos e finalmente iniciou o projeto que prometia resguardar as crianças e o espaço escolar. Passados 15 dias o comando começou a utilizar os carros, que tem combustível graças a prefeitura de Altamira e outros parceiros que doam R$ 1.500 por mês, sem combustível suficiente parece que esse foi o único jeito!
Responsável pelo policiamento ostensivo na cidade, a polícia militar afirmou que a ronda escolar continua e que o projeto foi e continua sendo apoiado pelo comando, na cidade há quem diga o contrário, policiais ligados ao projeto afirmam que um dos comandantes quer por um fim a ronda para ter de volta as viaturas, sem revelar seus nomes eles dizem que a perseguição está sufocando o trabalho da ronda que pode ter um fim logo.
Um fim, isso é o que o movimento de mulheres quer ao desrespeito aos direitos das mulheres em Altamira, mas com a atual plataforma de governo isso parece cada vez mais difícil. A delegacia da mulher por exemplo, não funcionou esta semana e durante o fim de semana também não, quando é sabido que ocorrem o maiores índices de agressões. Amanhã é segunda-feira, um outro dia de uma outra semana, vamos vir o que irá acontecer.
Por telefone tentei contato com o secretário de segurança pública do estado, sem resposta enviei um e-mail para a secretaria, buscando respostas sobre a delegacia da mulher e sobre o combustível e a constante falta de viaturas pela polícia militar em Altamira.
Espero que a resposta venha logo.
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