Guardas municipais entram em greve em Altamira

Guardas municipais entram em greve em Altamira

Depois de várias tentativas de negociação com o poder executivo, os guardas municipais de Altamira resolveram entrar em greve por tempo indeterminado.

Depois de 15 dias em reuniões e audiências com o comando da guarda e tentativas de negociações com o poder executivo, os guardas municipais não tiveram nenhuma resposta para os pedidos  relacionados em assembléia geral que desrespeito a salário defasado, condições de trabalho e ausência de equipamentos de proteção individual, mesmo concursados os guardas recebem salário base inferior ao salário mínimo, apenas pouco mais de 486, depois de sinalizar a possível greve o governo municipal na noite de ontem designou a Secretaria de Administração Márcia Erreira para conversar com os guardas, a conversa não agradou os profissionais.

A secretaria também conversou com a imprensa, ela ainda acreditava que os guardas poderiam relevar mais um pedido para não entrarem em greve.

“Sabemos das necessidades da Guarda e estamos tentando resolver a situação, mas não seriamos irresponsáveis em autorizar um pagamento maior sendo que não temos orçamento” Afirmou Márcia Errera, Sec. de Administração da PMA.

Os pedidos apenas de gentileza aos guardas não surtiu efeitos, hoje pela manhã os guardas amanheceram retidos no quartel do comando, eles não foram para os postos de trabalho, segundo Fabiano Bernardo a decisão foi tomada ainda na noite de ontem e teve 98% de adesão, ainda segundo o presidente da AGMALT ouve várias tentativas de negociação antes da greve.

“Tentamos de tudo para não entrar em greve, o governo fez pouca causa para as nossas reivindicações e agora a gente resolveu quase que por unanimidade paralisar na cidade” Diz Fabiano Bernardo, presidente da Associação dos Guardas.

Com a greve vários prédios públicos e áreas de lazer ficam sem a proteção dos guardas, como hospital São Rafael, mercado municipal e mirante, ale da orla da cidade.

Reportagem: Felype Adms.